RADIO ATITUDE RENOVADA

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

A rebeldia dos filhos na contemporaneidade

O tempo que vivemos traz muitos desvios em todas as esferas em nossa sociedade, parece que os meios de comunicação, a facilidade e acesso a  informação,  a entrada expressiva dos jovens na universidade parece que influenciaram de certa forma o comportamento dos adolescentes e jovens da classe média e do meio cristão. Antes os jovens eram mais educados, valorizavam mais os pais e vale lembrar que não havia o acesso a tanta comodidade e o bem estar que a maioria das famílias de classe média podem dar aos filhos hoje. Tenho visto que o desrespeito e a ingratidão está marchetada dentro dos lares de famílias de princípios e cristãos. É de se admirar que 30% do sistema prisional é guardião de filhos de cristãos. Alguém pode dizer, como pode uma família de excelência ter filhos rebeldes? Temos vários exemplos de homens  que andavam segundo o coração de Deus mas não puderam segurar a corda da disciplina e dos bons princípios com referência a seus  filhos ,nos relatos históricos, desde a época bíblica, vemos reis maus que tiveram filhos que governavam com justiça e sabedoria; e igualmente houve reis justos que tiveram filhos que governavam com abusos e prepotência. Segundo o velho ditado, "Tal pai, tal filho". Mas há outro ditado não menos verdadeiro: "Toda regra tem exceções". Não se engane, cada alma segue o caminho que decide seguir e a honra aos pais é uma decisão, em tempos modernos até corrigir os filhos pode levar os pais a serem réus da lei. Há algumas possíveis causas que levam a rebeldia, por exemplo:
1-Pais podem ser boas pessoas, corretas e do bem, (sem má intenção, logicamente), mas péssimos educadores ou formadores.
2- Comportamento difícil reconhecíveis desde que nascem. Quando bebês, costumam acordar muitas vezes durante a noite, chorando muito. . Suas alegrias são transbordantes, mas, de repente, ficam bravos e são incapazes de controlar sua ira e sua raiva.
3-A rebeldia também pode começar na infância, quando os pais e avós cometem o erro de "comemorar" certas atitudes, palavras e gestos equivocados, levando a criança a pensar que o que está fazendo é o certo.
4-Preferência por algum dos filhos, o que pode gerar a rebeldia, unida a ciúme, inconformismo ou agressividade.
5-Pais que não sabem lidar com os primeiros caprichos infantis dos filhos, e acabam querendo agradá-los sempre e em tudo. 
6- Pais que não elogiam, passam o dia todo dando broncas, jogando na cara deles o que fizeram de ruim. Isso pode gerar baixa autoestima e raiva nas crianças.
7-Muitos pais consideram que a melhor forma de educar os filhos é impondo regras muito rígidas, quase ao estilo militar, mas isso é errado. Os pais rígidos demais acabam criando filhos retraídos e amedrontados, ou desrespeitosos e rebeldes.
Como vimos nestes exemplos há de se notar que muitas vezes os pais são os culpados dessas ações e comportamento de rebeldia, mas os filhos não deixam de estar sob maldição quando agem por rebeldia.
Honrar pai e mãe. É o primeiro mandamento com promessa .  A honra dá direito à promessa. O caráter de Deus é a honra. Não se honra pai e mãe pelo que eles são ou podem oferecer mas porque são genitores e exercem autoridade espiritual sobre os filhos, e isso é principio e não pode ser quebrado. Tenho visto muitos pais destruídos emocionalmente, sendo assassinados aos poucos por ações e palavras que matam mais que uma arma de fogo ou uma espada, filhos impiedosos, que não curtem nenhuma afeição por seus pais. Apesar de ser bíblico essa falta de amor , pelo menos na igreja isso deveria ser mais ameno, deixo essa postagem para aqueles pais que por toda vida criaram os seus filhos com carinho e amor e deram a melhor educação em princípios cristãos e estão vivendo uma fase de sofrimento no lar sobretudo com a rebeldia de seus filhos, não se culpem, orem a Deus , pois as palavras na maioria das vezes não resolvem, mas nunca fique refém dos filhos , façam eles voarem, se não obedecem que vivam e tomem decisões desde que não façam os pais adoecerem. 

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