Algumas igrejas a identificam como “irmã”, “missionária”, “pastora”, “bispa” ou simplesmente “esposa do pastor”. Independente do termo usado, o primeiro domingo de março é destinado a comemorar o Dia da Esposa do Pastor. Essa data foi criada para homenagear essas mulheres que têm sido submissas à vontade de Deus e incansáveis na execução de suas tarefas juntamente com seu esposo.
Sabemos que essas mulheres são guerreiras, motivadoras, perseverantes, essenciais no ministério pastoral. Em certas ocasiões, elas têm sua liberdade privada a fim de ajudar no socorro de uma ovelha. É ótima administradora do tempo, pois além de esposa é mãe, dona de casa, trabalhadora e responsável por várias atividades na igreja. Mas devemos atentar que são mulheres também sensíveis, que choram, que riem, têm dias de lutas, de vitórias, sofrem, alegram-se e perseveram.
Achei muito saudável e honroso quando o ministério infantil de minha igreja, fez uma simples homenagem a minha esposa, reacendeu a chama de que ela não era simplesmente uma esposa de pastor(sem nome), mas ministerialmente reconhecida como sendo a parte do pastor indispensável nas relações humanas e espiritual.
Há uma ignorância , assim qualifico com relação ao ministério feminino, não obstante o reconhecimento da mulher de pastor como sendo pastora. Particularmente não tenho dificuldade com isso, eu particularmente desejaria que minha esposa fosse ativa e desenvolta no ministério de forma que pudesse na minha falta inclusive cobrir a lacuna. Me reservo a dizer que alguns colegas tem medo , se assim não pode-se dizer, mas seria uma cisma de que as mulheres fossem ou fizessem mais uso da unção do que eles, e assim se sentissem humilhados, acho isso desqualificante para o obreiro, e julgo não ter certeza de seu chamado, considerando que marido e esposa formam uma só carne. Ou estamos pregando uma parte e deixando a outra? A Bíblia é de fato regra de fé e prática, mas sim há os textos, contextos e pretextos. As igrejas que se desenvolvem hoje, tem a mulher inserida e honrada no contexto ministerial. Os paradigmas dos que consideram biblistas e dotados da tradição deve ser repensado e há de se haver uma contextualização no efetivo ministerial da igreja. Não desamparo o ministério feminino na igreja e sou totalmente a favor de que o ministério feminino pastoral adjunto do pastor seja considerado e assumido de vez. Pr Isaias Gomes.
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